Sorteio de urnas no TRE

Testes de autenticidade e integridade do sistema acontecem no dia da eleição em todo país

A Justiça Eleitoral realizou, na manhã de hoje (27/10), os sorteios das urnas que serão submetidas a auditorias de funcionamento em tempo real e também a testes de verificação de autenticidade e integridade do sistema no segundo turno. Os sorteios, previstos na Resolução TSE no 23.550/2017, que dispõe sobre a auditoria e a fiscalização do sistema eletrônico, ocorreram nas sedes dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) em todas as unidades federativas. Como ocorreu no primeiro turno, as solenidades para definição das urnas que serão submetidas a auditorias foram abertas ao público e acompanhadas por representantes de partidos políticos, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e do Ministério Público (MP).

Os TREs sorteiam seis urnas em suas respectivas sedes. Três são destinadas para demonstração, em tempo real, da fidelidade da urna em relação aos votos recebidos. As outras três urnas escolhidas serão submetidas a auditorias do sistema utilizado no equipamento. Os sorteios no TRE do Distrito Federal (TRE-DF) foram conduzidos pelo juiz-presidente da Comissão de Auditoria da Urna Eletrônica, Eduardo Henrique Rosas, que enfatizou que os atos envolvendo a auditoria são públicos e acessíveis a todos.

As urnas sorteadas no Distrito Federal – e que serão usadas na auditoria de fidelidade – foram substituídas, nas respectivas seções em que se encontravam, e transportadas para a sede do TRE-DF. O mesmo procedimento se repete em todo país. Essas urnas serão mantidas em ambiente controlado e monitoradas por câmeras. No domingo, no mesmo horário da eleição, elas serão alimentadas com votos preenchidos, em cédulas de papel, pelos partidos políticos e por alunos do Centro de Ensino Fundamental 04 (CEF-04), localizado na 113 Sul. As cédulas preenchidas pelos partidos foram entregues em audiência pública no TRE-DF. Já os estudantes votaram em uma eleição simulada na escola. Esses votos são mantidos em urnas de lona lacradas e, no dia da eleição, as urnas sorteadas são alimentadas com eles. O procedimento tem o objetivo de comprovar que os dados inseridos na urna eletrônica correspondem exatamente ao resultado que ela produz.

Já as urnas sorteadas para auditorias de verificação de autenticidade e integridade do sistema são mantidas nas seções em que se encontram e funcionarão normalmente no dia da eleição. Antes do início da votação, são emitidos relatórios dos sistemas instalados nas urnas eletrônicas. Eles são disponibilizados para conferência pública e comprovam que os sistemas instalados na urna estão íntegros e correspondem, efetivamente, aos que são informados pelo TSE. O procedimento, que ocorre em todas as unidades federativas, verifica 81 urnas sorteadas previamente, sendo três em cada estado, e é acompanhado por autoridades, representantes da OAB e de partidos políticos.

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