Iniciativas têm como objetivo combater os efeitos negativos provocados por informações falsas à imagem da Justiça Eleitoral
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem se dedicado ao enfrentamento da desinformação disseminada acerca do processo eleitoral e da Justiça Eleitoral (JE). Diversas iniciativas foram lançadas com o objetivo de conter esse fenômeno, que teve seu ápice nas Eleições Gerais de 2018, provocando efeitos negativos à imagem e à credibilidade desse segmento especializado da Justiça. O TSE decidiu debater o assunto e preparar o terreno em 2019, estabelecendo defesas contra as informações falsas que eventualmente terão de ser enfrentadas no pleito municipal de 2020.
Na opinião do juiz auxiliar da Presidência da Corte Ricardo Fioreze, que também é coordenador do grupo gestor do Programa de Enfrentamento à Desinformação com Foco nas Eleições 2020, a atuação preventiva capacita a Justiça Eleitoral para conter a desinformação de forma mais efetiva. Segundo ele, como esse fenômeno alcança várias camadas e setores da sociedade, com antecedência, é possível reunir um maior número de parceiros a fim de se executarem ações conjuntas.
“A atuação preventiva também garante maior tempo para a execução de ações voltadas a conscientizar a população, em especial, os eleitores, sobre a desinformação e seu significado, bem como sobre os riscos e os prejuízos que ela pode causar tanto para o cidadão como para a democracia. A ideia é mostrar os cuidados e os recursos de que o cidadão pode se valer para não ser enganado por práticas de desinformação”, completa o juiz.
Seminário
Powered by WPeMatico
Comentários