Terceira reportagem da série “Eleições pelo Mundo” conta como os eleitores votam, quem pode se candidatar e como funciona a campanha eleitoral no país
Em abril de 2017, a estudante francesa Agatha Moraes, de 27 anos, deu os primeiros passos para ajudar a fortalecer a democracia de seu país. Ao participar pela primeira vez de uma eleição presidencial, a moradora de Paris, filha de mãe francesa e pai brasileiro, foi até o local de votação onde está inscrita e cumpriu todo o ritual que marca as eleições naquele país. Ritual esse que tem algumas diferenças em relação ao Brasil.
Munidos de um documento de identidade e do título eleitoral, eleitoras e eleitores devem comparecer ao local de votação onde estão inscritos. Após se identificarem para os mesários, encontram na mesa vários pequenos papéis (as cédulas) com os nomes de todos os candidatos que disputam a eleição.
O eleitor pode utilizar essas cédulas ou usar as que recebeu em casa via correspondência. Pode, inclusive, pegar vários papéis, para que os mesários e as pessoas que estão na fila, atrás dele, não possam identificar em quem ele votou, garantindo o sigilo de voto, que é secreto. Aliás, secreto, direto, não obrigatório e universal.
Nos papéis há apenas os nomes dos candidatos, sem número ou partido. Até porque, na França, candidaturas avulsas são permitidas (os sans étiquette – sem etiqueta, como são chamados os independentes).
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