Em apresentação para convidados internacionais, ministro Ricardo Lewandowski falou sobre a história da Justiça Eleitoral e a evolução do sistema eletrônico de votação
“Quero lhes deixar aqui uma mensagem de otimismo, de confiança e de segurança sobre a Justiça Eleitoral, criada em 1932, e integrada por juízas e juízes, servidoras e servidores, com os representantes da cidadania, que são as mesárias e os mesários, que haverão de desempenhar o seu papel e garantir que a democracia impere em nosso país”.
A declaração foi dada pelo vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Ricardo Lewandowski, na manhã desta sexta-feira (30) durante o ciclo de palestras do Programa de Convidados Internacionais para as Eleições Gerais de 2022, que acontece no Hotel Windsor, em Brasília (DF), de quinta-feira (29) a sábado (1º). Renata Gil, presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), participou como moderadora.
Lewwandowski exaltou as urnas eletrônicas como instrumento de expressão da soberania popular. Ele fez um retrospecto da criação da Justiça Eleitoral, com a Revolução de 1930, e dos motivos que levaram à implantação do sistema eletrônico de votação a partir das Eleições Municipais de 1996. “Desde lá [1932], a Justiça Eleitoral vem se aperfeiçoando e se constitui como o árbitro das eleições”, disse ele.
O ministro ressaltou que a Revolução de 1930 foi moralizadora ao se opor “aos costumes deteriorados” da política da época (como o coronelismo, o caciquismo e o voto a bico de pena). Também recordou a anulação das eleições parlamentares no Rio de Janeiro em 1994, quando houve sérios indícios de fraude na apuração dos votos impressos em cédulas de papel no estado.
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