Do total de eleitores cadastrados, 73.688.208 serão identificados por meio das impressões digitais no pleito deste ano
As eleições de outubro de 2018 vão marcar os dez anos do início da adoção da biometria no processo eleitoral brasileiro. No pleito deste ano, pela primeira vez o sistema biométrico de identificação atenderá a metade do eleitorado. Dos 147.302.357 eleitores aptos a votar, 73.688.211 serão identificados por meio de digitais, ou seja, 50,03% do eleitorado. Atualmente, um total de 87.359.184 eleitores estão aptos para votar biometricamente.
O número surpreende pela enorme expansão do cadastramento nos últimos anos. Em 2014, o quantitativo de eleitores com identificação digital em municípios com reconhecimento biométrico totalizava 21.677.955 pessoas, o que correspondia a 15,18% do eleitorado. O crescimento, de uma eleição geral a outra, foi de 239,92%. Essa rápida evolução é resultado de ações da Justiça Eleitoral que têm como objetivo identificar 100% dos eleitores por meio da impressão digital até 2022. A medida visa prevenir fraudes e tornar as eleições brasileiras ainda mais seguras, impedindo que um eleitor tente se passar por outro no momento do voto.
Neste ano, 2.793 municípios, sendo 22 capitais, utilizarão exclusivamente a biometria para identificar eleitores. O número revela que 48,65% das cidades brasileiras votarão com identificação biométrica. Em dez unidades da federação – Amapá; Alagoas; Distrito Federal; Goiás; Paraíba; Piauí; Rio Grande do Norte; Roraima; Sergipe e Tocantins – a biometria está 100% implantada.
Nesses locais, a identidade do eleitor é confirmada quando ele posiciona o dedo no leitor biométrico da urna eletrônica, sendo dispensado de assinar o caderno de votação. Para votar, é necessário apresentar documento de identificação com foto ou baixar o e-Título, que também vale como documento de identificação para quem já fez a biometria. O aplicativo pode ser baixado na Apple Store e Google Play.
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