Descarte de Urna

Partes do equipamento são transformadas em sola de sapatos femininos e ajudam cooperativas sociais

Além de realizar uma das eleições mais informatizadas do mundo, com segurança e apuração célere por meio da urna eletrônica, a Justiça Eleitoral também se preocupa com o meio ambiente ao cuidar de todas as etapas do descarte do equipamento. A vida útil da urna eletrônica é, em média, de 10 anos e os modelos mais antigos passam por uma reciclagem para evitar danos ambientais.

Quem imagina que partes da urna poderiam virar sola de sapato? Pois esse já foi o destino dos cabos de energia que ligam o terminal do eleitor ao terminal do mesário. Feitos de borracha misturada com plástico, os cabos, depois de moídos, passam por um processo de decantação para separar os dois materiais. A borracha, que em geral fica na superfície, seria destinada a um aterro sanitário adequado. Entretanto, esse material foi doado a uma cooperativa, em Goiânia, que conseguiu utilizá-lo na fabricação de sandálias femininas e reverteu em renda para seus cooperados.

As espumas plásticas que compõem parte da embalagem da urna, por sua vez, viram enchimento para puffs, também produzidos e vendidos por cooperativas. Em descartes anteriores, o plástico do terminal do eleitor e do terminal do mesário viraram carenagem de moto, aquela cobertura que protege o motor.

Contrato e licitação

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