Publicação propõe a adoção de formas neutras, abrangentes e representativas de tratamento, respeitando a identidade e expressão de gênero de todas as pessoas
Uma boa comunicação exige não só a atenção gramatical ou a coesão textual, mas também a melhor forma de alcançar a totalidade do público a quem se destina, respeitando sua diversidade. Nesse contexto, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apresenta o Guia de linguagem inclusiva para flexão de gênero: aplicação e uso com foco em comunicação social.
O material foi produzido pela Secretaria de Comunicação, com o apoio da Comissão de Mulheres, a fim de viabilizar a adoção de uma escrita inclusiva e representativa nos diálogos e nas produções escritas e visuais da Justiça Eleitoral. A medida atende à Resolução 376/2021, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e será aplicada, ainda, pelos tribunais regionais.
“Ao optar por formas neutras, abrangentes e representativas de tratamento, estamos respeitando a identidade e expressão de gênero de todas as pessoas”, diz trecho da publicação.
O leitor também pode encontrar dicas de como se expressar de acordo com a Linguagem Inclusiva Não Sexista (Lins), utilizando a neutralização ou abstração de referência a gênero ou a especificação de gênero, como o uso da palavra “pessoa(s)” no lugar do substantivo masculino, normalmente utilizado. Por exemplo: em vez de “(o) eleitor” e “(o) candidato”, substituir pelo emprego de “pessoa” e, assim, eliminar o masculino genérico.
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