Entidades solicitaram que sejam tomadas medidas de segurança no dia 2 de outubro e nos meses seguintes à eleição
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, recebeu nesta terça-feira (27), em Brasília, os dirigentes de seis centrais sindicais representantes dos trabalhadores. Durante o encontro, as entidades manifestaram preocupação com a segurança de eleitores, bem como de servidores e mesários que trabalharão nas eleições do dia 2 de outubro, e solicitaram que sejam tomadas medidas imediatas que garantam a tranquilidade do processo eleitoral.
Os presidentes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Sérgio Nobre; da Força Sindical, Miguel Torres; da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah; e da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, entregaram a Moraes um documento pedindo que sejam adotadas cinco medidas de combate à violência. O documento também é assinado pelo presidente da Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST), Oswaldo Augusto de Barros, e pelo secretário-geral da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Álvaro Egea.
Segundo o documento, a preocupação é baseada no aumento da violência política registrada nos últimos meses e que tem resultado em agressões, assassinatos e ataques a jornalistas, pesquisadores, militantes e candidatos de oposição. “É dramático termos de enfrentar esse tipo de regressão no padrão das relações políticas quando concebemos que o respeito e a tolerância são bases para o exercício livre do direito de opinião e de escolha pelo voto”, diz o texto.
O documento solicita, ainda, que seja adotado um plano de segurança após o primeiro e o segundo turno das eleições. “Registramos que é imperativa a defesa da Democracia e a preservação do Estado Democrático de Direito. Dessa forma, reiteramos nossa confiança no processo eleitoral conduzido pelo TSE e na coordenação de todos os trabalhos por parte dessa Presidência”, reiteram.
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